Convidado do almoço-palestra LIDE, realizado no Hotel Grand Hyatt, ontem, na capital paulista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (foto), falou do seu desejo de disputar a presidência da República. “Se eu disser que quero ser candidato ou não à Presidência estarei mentindo. Mas uma candidatura é fruto de uma vontade coletiva. E tudo tem seu tempo. O que precisamos, agora, é discutir e implementar a reforma política. Não é possível um sistema eleitoral com 35 partidos registrados e mais 35 querendo o registro. Hoje, ou se precisa ter televisão ou dinheiro ou representar uma corporação para se eleger. Temos a bancada da Bíblia, a bancada da bala: é tudo corporativismo”. Alckmin também defendeu para a plateia formada de 464 CEOs, presidentes e outros líderes empresariais, além de autoridades públicas, que o voto distrital puro é o ideal, citando como exemplo os EUA.
Buscar eficiência
Alckmin ainda citou outras reformas fundamentais para o país: a tributária, a trabalhista e a previdenciária. “Temos de cortar custos. Buscar eficiência. São Paulo, por exemplo, já fez a sua reforma da previdência complementar para os servidores públicos, há quatro anos, em 2013”. O governador palestrou sobre “O papel do Estado de São Paulo na retomada do crescimento econômico”. Mesmo enfatizando que não se trata de período de campanha eleitoral, o prefeito de São Paulo, João Doria reafirmou seu voto e apoio à pré-candidatura de Alckmin à Presidência da República.