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Eleitor descrente foge das urnas e das consequências de não votar

Paulo César de Oliveira
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Muitos eleitores decidiram virar as costas para as urnas e para as regras eleitorais. Com isso, a dívida para com a Justiça Eleitoral por não terem votado, nem se justificado, chega a R$ 98,4 milhões. Dos eleitores multados no pleito passado (29 milhões), apenas 3,6%, ou um milhão de eleitores, pagaram a multa de R$ 3,51. No primeiro turno de 2016, 22.811.470 eleitores foram multados por não votarem nem justificarem a ausência. Ou seja, 15,57% dos eleitores aptos naquela eleição deixaram de votar ou justificar. É o percentual mais alto dos últimos 10 anos, quando analisados os eleitores multados sempre no primeiro turno da eleição. No segundo turno de 2016, 6.270.655 eleitores estavam nessa situação. O dinheiro arrecadado com as multas é destinado ao Fundo Partidário, que é dividido entre os partidos. Esse fundo é composto ainda de outros recursos, distribuídos às siglas mensalmente. Apenas em 2018, a expectativa é que o montante destinado aos partidos via Fundo Partidário seja de R$ 780 milhões. Caso o eleitor deixe de votar ou justificar a ausência em três turnos consecutivos das eleições, o título de eleitor é cancelado. O presidente do TSE, ministro Luiz Fux (foto), terá que buscar se comunicar com o eleitor, que descrente com a classe política, não está fazendo muita questão de comparecer nas sessões eleitorais para votar.

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