*O ministro Raul Jungmann (foto), da Segurança Pública, quer a Polícia Federal investigando os autores de mensagens falsas sobre nova paralisação dos caminhoneiros. Para o governo, as notícias, que criaram pânico e mexeram com a economia, são de interesse de alguns empresários que alimentam as especulações tirando proveito da situação para aumentar preços e obter privilégios. Enquanto tenta identificar os autores das mensagens falsas, o governo trabalha na revisão da tabela de fretes. O reajuste nos fretes deverá ser anunciado amanhã pela ANTT.
*Depois de passar todo o dia de ontem na sede da Polícia Federal, em Curitiba, em reuniões com Lula e outros advogados, Fernando Haddad, o vice de mentira, recebeu ordens de entrar com dois novos recursos, na tentativa de viabilizar a candidatura do chefe. Haddad anunciou que serão apresentados recursos ao STF contra a decisão de impugnação da candidatura petista pelo TSE e também ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, que fez recomendação pelo registro da chapa encabeçada pelo ex presidente. No PT há duas correntes. Uma delas defende a imediata substituição de Lula por Haddad por não acreditar na reversão da impugnação. Outra defende a continuidade dos recursos. Se necessário até ao Tribunal Divino.
*Passados dez anos desde o início da sua produção, o pré-sal brasileiro chegou à marca de 1,5 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) – mais que o Reino Unido ou Omã, no Oriente Médio, cada qual com produção média de 1 milhão de bpd em 2017 – com 21 plataformas em operação. A expectativa é que o volume produzido no pré-sal aumente progressivamente até 2022, com a entrada em operação de mais 13 plataformas e investimentos da ordem de R$ 35 bilhões. De cada quatro projetos de produção da Petrobras programados para os próximos anos, três serão instalados nessa camada.
*A partir deste mês, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes promove a 2ª. edição da exposição de fotografia a bordo “Gol Mostra Brasil”. A mostra, que tem curadoria da Artequeacontece, traz imagens do fotógrafo e indigenista Renato Soares, que retrata algumas das 300 etnias indígenas presentes no país.
*A corrupção é a maior vilã pelo rombo nas contas públicas para 42,7% dos mineiros. É o que aponta pesquisa Minas no Brasil 2018, realizada pelo Instituto Mercadológico em parceria com o jornal O Tempo.
*Nesta quarta-feira, serão comemorados, a partir das 13h30, no Sesc Palladium, os 15 anos do Mesa Brasil Sesc, projeto que tem como objetivo diminuir a insegurança alimentar e o desperdício de alimentos em Minas Gerais. O evento irá reunir parceiros doadores e receptores, voluntários, estudantes de nutrição, serviço social e público geral interessado no assunto. Para participar é necessário se inscrever por meio da plataforma Sympla (www.sympla.com.br) e doar 1 litro de leite longa vida.
*Fica em cartaz até o dia 17 de setembro, no Pátio Savassi, a exposição “A vida tem a cor que se pinta”, organizada pela Casa de apoio AURA. A mostra, que retrata de forma lúdica o universo de diversas crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer assistidas pela instituição, abriu as ações do Setembro Dourado, mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenbil.
*No caso de divórcio, não é possível impor, à revelia, a alteração do sobrenome de um dos ex-cônjuges, por se tratar de modificação substancial em um direito inerente à personalidade — especialmente quando o uso desse nome está consolidado pelo tempo. Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso de ex-marido que queria, em ação de divórcio, à revelia da ex-mulher, exigir que ela deixasse de usar o sobrenome dele, após 35 anos de casamento. A sentença que decretou o divórcio não acolheu a pretensão de que a mulher fosse obrigada a retomar o sobrenome de solteira, decisão confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.