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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) indicou nesse domingo o advogado Ricardo Salles (foto), ex-secretário do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), para ser ministro do Meio Ambiente em seu governo. Salles foi secretário particular de Alckmin entre 2013 e 2014, é filiado ao partido Novo e também foi Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo entre 2016 e meados de 2017. Ele também é presidente do Movimento Endireita Brasil, um dos muitos grupos de direita contrários ao Partido dos Trabalhadores. A escolha de Salles por Bolsonaro para o Meio Ambiente marca o fim da composição dos membros de seu futuro governo, depois de polêmica em que a equipe de transição chegou a cogitar a integração da pasta com a da Agricultura. O futuro titular do Meio Ambiente é investigado pelo Ministério Público de São Paulo, acusado de improbidade administrativa por favorecimento a mineradoras quando secretário de Alckmin.

 

*Após nove anos no TCU, José Múcio assumirá a presidência do tribunal nesta terça-feira, com a incumbência de comandar a fiscalização dos gastos do primeiro ano de mandato do presidente eleito Jair Bolsonaro. Terá como vice a ministra Ana Arraes, que acumula a função de corregedora do tribunal. A partir da próxima semana a dupla de pernambucanos vai atuar em parceria, mas nem sempre foi assim. Em 1986 José Múcio disputou o governo de Pernambuco pela Frente Democrática, com apoio da maioria dos prefeitos do estado e de políticos pernambucanos de expressão, mas foi derrotado por Miguel Arraes, pai da ministra. Quatro anos depois, José Mucio conquistou seu primeiro mandato de deputado federal, pelo PDS, partido que deu origem ao PP. No total, exerceu cinco mandatos de deputado federal, por diferentes partidos. Também foi filiado ao PFL (atual DEM), do qual chegou a ser presidente nacional, ao PSDB e ao PTB. Mas sua trajetória política começa em 1974, em Rio Formoso (PE), quando foi eleito vice-prefeito do município, pela Arena. Múcio que começou sua carreira apoiando o regime militar, acabou líder do governo Lula.

 

*A última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic, será realizada nesta terça-feira e quarta-feira, em Brasília. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reunirá pela oitava vez este ano. A expectativa de instituições financeiras ouvidas pelo BC é de manutenção da Selic em 6,5% ao ano, o menor patamar histórico. Para as instituições financeiras, a Selic deve voltar a subir em 2019, encerrando o período em 7,75% ao ano. A primeira reunião do Copom de 2019 será realizada em fevereiro.

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