As conversas do governo brasileiro para a implantação de uma área de livre comércio com a China preocupam os empresários brasileiros. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, pondera que é preciso cautela nessa conversa, porque dependendo da extensão desse acordo, “ele pode ser extremamente danoso à nossa economia, uma vez que exportamos apenas produtos primários para a China e importamos produtos industrializados”. Ele acredita que a equipe do ministro Paulo Guedes vai levar em consideração as variantes da indústria brasileira. Roscoe (foto) também entende que o governo precisa retirar o Custo Brasil antes de ser mais agressivo nos acordos comerciais. O Custo Brasil, segundo o empresário, onera os produtos brasileiros e tira a competitividade em relação ao mercado internacional.