Nove ministros do Supremo Tribunal Federal e ex-presidentes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgaram uma nota ontem para rebater as acusações do presidente Jair Bolsonaro de que há fraude nas eleições do Brasil e para defender a urna eletrônica. O texto faz duras críticas ao voto impresso e diz que o modelo defendido pelo chefe do Executivo “não é um mecanismo adequado de auditoria”. No documento, os ministros alegam que “a contagem pública manual de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil”. O ministro Kássio Nunes Marques (foto) é o único que não assinou a nota. Atualmente o STF tem dez ministros com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. (Foto reprodução internet)