A barafunda das questões trazidas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo general Paulo Sérgio (foto), sobre potenciais vulnerabilidades do sistema eleitoral, é uma demonstração de que cada macaco no seu galho pode contribuir para que não tenhamos todos que experimentar a vergonha alheia. As Forças Armadas poderiam passar sem essa. Entregar, três meses depois de findo o prazo para apresentação de dúvidas, um desfiar mal-ajambrado que denota desconhecimento tecnológico básico sobre o funcionamento do sistema eletrônico das urnas de votação. O Ministro da Defesa – cuja atribuições como militar não incluem a revisão do voto popular, mas garantir a soberania nacional dentro que é estabelecido constitucionalmente – poderia ter-nos poupado a todos que votamos, utilizando a urna eletrônica há duas décadas, do amadorismo conspiratório. (Foto reprodução internet)