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Clima de horror provocado pelo extremismo político

Paulo César de Oliveira
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A repercussão da conversa que o presidente Jair Bolsonaro teve com a família do petista Marcelo Arruda (foto), assassinado por um bolsonarista, parece não ter tido a resposta que o presidente queria. Ele foi alvo de críticas, inclusive de seus aliados. No Congresso Nacional, a reação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), jogou para os dois líderes das pesquisas de intenção de voto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro, a responsabilidade de conter seus militantes. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apoiador de Bolsonaro, também criticou a violência, “ainda mais decorrente de manifestações políticas” e pregou “tolerância” e “paz”. Mas houve os que tentaram minimizar a gravidade da situação e, também, viraram alvo de duras críticas. (Foto reprodução internet) 

Exemplos de radicalismos explícitos

Na Marcha para Jesus, em São Paulo, Jair Bolsonaro disse que havia “uma guerra do bem contra o mal” no Brasil, fazendo uma alusão às eleições de outubro. Por outro lado, durante um comício em Diadema, Lula agradeceu ao ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, que partir para cima de um manifestante que xingava o chefão petista na porta do Instituto Lula, em 2018. Para quem não se lembra, o manifestante foi empurrado contra um caminhão e sofreu traumatismo craniano. 

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