Candidato do Novo à presidência da República, Felipe D’Avila (foto), disse que Minas Gerais é a melhor vitrine do partido. “O trabalho do governador Romeu Zema (foto) é uma mostra do que o partido pretende fazer para colocar o Brasil nos trilhos de novo. A capacidade de gestão pública é uma das coisas que mais falta no país. Os que lideram as pesquisas são os que tornaram a economia do país as mais fechadas do planeta. Parece que veio uma luz e que agora eles vão conseguir colocar o país nos trilhos”. O país que dá certo, segundo ele, está nos estados e nos municípios, onde acontece a mudança transformadora. Felipe D’Avila disse que de 2010 a 2020 o PIB do mundo cresceu 32% o do Brasil 2%, “somos das economias mais fechadas do mundo. A âncora do estado não deixa o setor produtivo alavancar na economia. Não tem como resolver a questão da fome se o país não voltar a crescer. Precisamos de uma pauta mais ousada. A primeira é a abertura unilateral da economia. O único setor que compete é o agronegócio. Vamos abrir de forma gradual, anunciando todas as medidas e mobilizando o setor produtivo para pressionar pela votação da reforma tributária e ainda a administrativa. A abertura é fundamental para a reindustrialização do país. A segunda medida é voltada ao meio ambiente, que tem sido tratada como fetiche da esquerda. Manter o Brasil ambientalmente no caminho certo é perpetuar a volta ao passado. Estamos entrando na era do baixo carbono e o mundo não vai resolver as questões ambientais sem o Brasil. Vamos plantar árvore em áreas degradadas. Estamos investindo nas energias renováveis. O terceiro é que temos um estado que cria burocracia e inviabiliza qualquer negócio. O quarto ponto é a educação. Hoje trabalhamos cinco meses no ano para manter um estado ineficiente. Estamos entre os 10 piores sistemas educacionais do mundo. Só um em cada dez jovens sabe o conteúdo mínimo em matemática e português”. O quinto ponto, segundo o candidato, é que não é possível tolerar 33 milhões de pessoas passando fome no país. Ele disse que pretende erradicar a fome em quatro anos, focando nas famílias mais pobres. O país, segundo ele, precisa de um orçamento que espelhe a realidade.