Ao atender o presidente Jair Bolsonaro e ao grupo próximo a ele, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (foto), arrumou briga com os demais partidos da base de apoio do governo. Segundo ele, a repercussão das dúvidas levantadas por ele às urnas eletrônicas foi péssima e acrescentou que “os dirigentes de partidos querem me matar. Quando se fala sobre novas eleições é péssimo para o Brasil. Eu venho dizendo a eles. É uma luta para os deputados e governadores serem eleitos. Imagina fazer uma nova eleição?” O seu questionamento também está custando R$ 22,9 milhões para o partido, que foi mutado por não ter apresentado provas da denúncia.
Incômodo fardo
Ao abrigar o candidato derrotado nas eleições presidenciais deste ano, Valdemar Costa Neto (PL) ficou com o mico na mão e se vê na incômoda situação de ficar apresentando petições inúteis ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contestando o resultado da eleição. Por sua notória atuação no mundo político, ele gostaria mesmo é de estar negociando cargos, vantagens e boquinhas no futuro governo. Vamos ver até quando ele carrega este incômodo fardo. Entre tantas razões para este inconformismo de Jair Bolsonaro com sua derrota, está o medo, principalmente, de que seus seguidores fanáticos perceberem que, também ele, tem coisas a esconder. Como bem disse Hamilton Mourão: essa ação não vai prosperar. (Foto/reprodução internet)