A escolha do nome de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE não agradou a setores da economia. O ex-presidente do órgão, o economista Edmar Bacha (foto/reprodução internet), entende que a escolha de Pochmann é um “perigo” para as estatísticas brasileiras. Bacha participou do time que formulou o Plano Real e foi apoiador da candidatura da ministra Simone Tebet, do Planejamento, órgão ao qual o IBGE está subordinado. Ele justifica a sua posição alegando que “houve um ataque à ciência, à cultura no Brasil no governo Bolsonaro. E agora o país vai colocar como centro do sistema alguém que fez uma desastrosa administração no Ipea. É um enorme risco para a credibilidade do sistema estatístico nacional”.