No Brasil, depois de cinco altas seguidas, as recentes mudanças em Brasília estão gerando tensão e preocupação no mercado. A indicação conturbada de Márcio Pochmann (foto/reprodução internet), que deixou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, enfraquecida e com pouca influência, tem sido vista negativamente pelo mercado. A fragilização de uma figura central do governo, que se posiciona de forma centrista, causa inquietação. Além disso, a insistência no nome de Mantega para a Vele, por indicação da PREVI, e a insatisfação da cúpula do PT com o relatório de produção do segundo trimestre da Petrobras e a possibilidade de discussão de uma nova política de dividendos sob bombardeio da Gleisi Hoffmann, que estaria buscando prejudicar o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foram muito mal-recebidas.