O presidente da Câmara, Arthur Lira (foto/reprodução internet), quer recompor o orçamento secreto, esquema de compra de votos criado no governo Bolsonaro, agora com emendas controladas pela Mesa Diretora da Casa. A estratégia para 2024 dribla a decisão do STF, que declarou o mecanismo inconstitucional, e dá uma nova cara ao esquema que captura verbas e distribui o dinheiro entre aliados sem critérios técnicos e transparência. A proposta, porém, não é apoiada por alguns integrantes da Mesa e líderes partidários, que não querem ficar nas mãos de Lira na hora de enviar recursos para suas bases eleitorais.