Eleitor com perfil mais ao centro se torna o objeto de desejo das eleições em meio à polarização política. Para vencer eleições de agora em diante será preciso deixar de lado certos ranços ideológicos e partir para o pragmatismo eficiente. Em um país dividido em posições cristalizadas, à direita ou à esquerda, a margem de manobra torna-se cada vez menor. Proporcionalmente, são muitos os eleitores que realmente precisam ser conquistados. Neste período específico da história brasileira, quem de fato está em disputa são aqueles posicionados no centro político (favor não confundir com o centrão).
Eleitor de centro
Verdadeiro centro brasileiro praticamente não existe mais, mas eleitor que oscila, que está distante dos dois polos, tende a ser decisivo em qualquer disputa. É eleitor que pode ter votado em Bolsonaro em 2018, para se livrar do petismo, e em Lula em 2022, para se livrar do bolsonarismo, ou mesmo ter ficado debaixo da cama nos últimos segundos turnos presidenciais. E, por tudo isso, recebe rancor eterno de ambos os grupos políticos que dele precisam para triunfar. (foto/reprodução internet)
