O mercado dos “cortes” em plataformas de vídeo, impulsionado pelo aumento dos podcasts e transmissões ao vivo, se tornou um tema central nas discussões eleitorais em São Paulo, especialmente por conta do candidato do PRTB à prefeitura, Pablo Marçal (foto/reprodução internet). Esse crescimento se deu em parte devido às brechas nos sistemas de monetização das redes sociais, que permitem a promessa de lucros fáceis para os usuários. Os “cortes” são trechos editados de vídeos mais longos, destacados como os “melhores momentos” e direcionados a um público que prefere não assistir ao conteúdo completo, que pode ser extenso.
O fenômeno dos “cortes” reflete uma mudança significativa no consumo de mídia, onde o tempo se torna cada vez mais valioso. As plataformas de vídeo e redes sociais precisam repensar seus sistemas de monetização para evitar que brechas sejam exploradas de maneira que possam influenciar negativamente processos como eleições. É um desafio de equilíbrio entre inovação e responsabilidade, onde a rapidez do consumo de conteúdo não deve comprometer a integridade das informações disseminadas.
