O relacionamento entre Jair Bolsonaro(foto/reprodução internet) e o empresário Pablo Marçal enfrentou tensões durante o primeiro turno das eleições em São Paulo. A discordância entre ambos começou a se intensificar nos atos do 7 de setembro, quando Bolsonaro se incomodou com a forma como Marçal buscou atrair eleitores. Mesmo após o resultado do primeiro turno, as tensões não diminuíram. Pelo contrário, Marçal aumentou o conflito ao exigir um pedido público de desculpas de Bolsonaro.
Em uma declaração, o influenciador afirmou que Bolsonaro, por se ver como um “Messias”, sentiu ciúmes de sua ascensão. Para Marçal, a reação do ex-presidente foi surpreendente, especialmente por acreditar que Bolsonaro pode acabar inelegível até 2030. Um aliado próximo de Bolsonaro reconheceu a impulsividade de Marçal, mas também destacou seu eleitorado, sugerindo que seria mais estratégico unir forças do que competir.
Embora Bolsonaro ainda lidere os radicais, enfrenta agora a concorrência de Tarcísio de Freitas, emergente como figura de liderança entre os moderados. Enquanto isso, a esquerda mantém Lula como seu único nome forte, em contraste com a fragmentação da direita.