O senador Antonio Anastasia cumpriu missão oficial do Senado Federal nesta semana na Antártica. A convite da Marinha do Brasil, ele esteve na Estação Comandante Ferraz, onde conferiu de perto as atividades de pesquisa científica conduzidas por militares e civis do Brasil no local. “O Brasil, com suas atividades científicas, mantém seu voto no Tratado de Madrid e pode contribuir para as decisões sobre a Antártica, um continente protegido do domínio político ou militar de qualquer País. Foi uma experiência muito enriquecedora de acompanhar as condições difíceis daqueles que, em nome do Brasil, se dedicam à exploração científica”, afirma o senador. Em 2012, ocorreu um incêndio na base antártica brasileira, iniciado por uma explosão na praça das Máquinas, onde ficavam os geradores de energia da estação. Desde então, parte das pesquisas ficaram comprometidas. Agora, em 2018, graças aos esforços e recursos empenhados na região, uma nova estrutura será instalada para garantir melhor suporte às pesquisas nos campos da microbiologia, botânica, fisiologia e dos estudos sobre minerais. “O Brasil precisa se manter presente nesta que é a última fronteira do conhecimento do Planeta Terra”, defende o senador que ficou especialmente feliz ao ouvir o relato de um pesquisador que afirmou que a Universidade Federal de Minas Gerais, da qual Anastasia é professor licenciado, está na liderança das pesquisas acadêmicas na base antártica. (foto: O senador Antonio Anastasia entre as senadoras Simone Tebet (do Mato Grosso do Sul) e Ana Amelia Lemos (do Rio Grande do Sul)
