A equipe econômica do governo se comprometeu a revisar os gastos até 2026, mas para Evandro Buccini (foto/reprodução internet), economista-chefe da Rio Bravo Investimentos, as medidas precisam ir além do controle de programas sociais e focar em despesas obrigatórias. Segundo ele, é fundamental discutir o crescimento dessas despesas e a indexação de gastos importantes. O governo prometeu uma economia de R$ 26 bilhões com a revisão de benefícios sociais, mas Buccini alerta que essas ações não são mudanças estruturais permanentes.
Embora o controle de fraudes seja necessário, ele reforça que isso já deveria ser uma função básica do governo, e não uma grande novidade. O mercado, segundo o economista, ainda aguarda uma posição mais clara e efetiva em relação a cortes significativos, sem saber ao certo se o governo Lula estará disposto a implementar medidas realmente impactantes. Para muitos, há uma expectativa de anúncio concreto para avaliar o verdadeiro impacto dessas ações.