Durante as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, temas como crescimento econômico modesto e o impacto de conflitos globais dominaram a agenda oficial. Contudo, as conversas entre líderes financeiros e banqueiros centrais focaram especialmente nos riscos associados a um possível retorno de Donald Trump à presidência dos EUA. O avanço de Trump nas pesquisas, reduzindo a vantagem inicial da candidata democrata Kamala Harris, gerou apreensão sobre potenciais mudanças abruptas no cenário econômico e ambiental global.
Entre as principais preocupações está a intenção de Trump em reverter políticas climáticas e adotar uma postura protecionista, incluindo uma tarifa de 10% sobre importações e 60% sobre produtos chineses, o que poderia desestabilizar cadeias globais de suprimento e desencadear retaliações. Essa incerteza eleitoral trouxe volatilidade aos mercados financeiros, com apostas direcionadas a uma possível vitória de Trump. Para muitos líderes financeiros, a perspectiva de novas tensões comerciais entre EUA e UE, bem como o impacto de declarações controversas, representa um risco elevado para a estabilidade global. (foto/reprodução internet)