Repercute no meio empresarial a declaração do presidente do conselho do BNDES e diretor de inovação industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi(foto/reprodução internet), de que a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos abrirá novas oportunidades para a indústria brasileira. Segundo ele, “esse é um retrocesso ruim na agenda de transição energética, mas vai abrir oportunidades e temos que capturá-las em termos da posição geopolítica que o Brasil, que é única.”
O entendimento de Lucchesi é o de que essa é uma oportunidade de colar na China com a rota da seda com acordos comerciais, não como um fornecedor de matéria-prima, de commodities agrícola e minerais. Além disso, ele considera que “temos a possibilidade de colar nos Estados Unidos, ocupando cadeias globais que serão desmontadas com a presença chinesa. Mas a nossa agenda vai ser muito mais powershoring.” A estratégia é a de descentralização da produção para países próximos a centros de consumo e que oferecem energia limpa, segura e barata.