Terreno historicamente estratégico de disputa de votos, Minas Gerais está entre os principais focos desta segunda fase do governo Lula. O mandatário pretende usar a concessão da BR-381, como trunfo para fortalecer sua presença no estado e planeja comparecer à solenidade de entrega, marcada para 6 de fevereiro, se as condições de saúde pós-cirurgia permitirem. A obra, aguardada há décadas e finalmente viabilizada pela gestão petista, simboliza um esforço para consolidar apoio em um território onde enfrenta resistência de vários nomes da direita, dentre eles, o governador Romeu Zema (foto/reprodução internet), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) – Zema, por exemplo, ausentou-se da cerimônia de assinatura do contrato da Nova 381, esta semana, em Brasília, movimento que foi interpretado como um gesto de confronto pelo Planalto, reforçando a percepção de que a disputa mineira transcende a questão administrativa.
Nos bastidores do governo, a estratégia é intensificar a comunicação e a presença no estado, tratando Minas como um palco de embates cruciais. Lula conta com apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para sair vitorioso desse combate.
Minas, novamente, no epicentro da guerra política
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