Xi Jinping (foto/reprodução internet), sempre pronto para bancar o CEO da China S.A., tira da gaveta uma nova versão do “Made in China 2025”. A diferença é o timing: com o Ocidente bloqueando acesso a tecnologias sensíveis, a China dobra a aposta no nacionalismo industrial. Não espere algo mais soft ou conciliador. A ideia é clara: menos dependência de chips e know-how estrangeiros, mais controle sobre cadeias produtivas - custe o que custar (e vai custar). A China quer produzir tudo, de semicondutores a aviões, passando por carros elétricos, robôs e, quem sabe, narrativas geopolíticas. É uma política industrial com músculos esteróides e um toque paranoico de segurança nacional que será peça central no próximo Plano Quinquenal (2026-2030). Os EUA e seus aliados já leram o script. No tabuleiro global, a disputa por hegemonia econômica se dá chip a chip, fábrica a fábrica. O foco segue inalterado - menos dependência externa, mais controle sobre cadeias produtivas críticas.