Janja (foto/reprodução internet) recuou. Saiu de cena, baixou o tom, reduziu selfies e aparições. Deixou a afetação de lado? Ou apenas trocou a vitrine por bastidores mais estratégicos? A mudança não é espontânea. Tem dedo do marqueteiro Sidônio Palmeira, sim. Em meio à tensão internacional, inflação persistente e desgaste do governo, a imagem da primeira-dama virou ativo sensível. Onde antes havia protagonismo performático, agora há cálculo. O figurino mudou, mas a encenação continua. Não se trata de silêncio, é pausa ensaiada. Janja virou personagem de campanha, e cada passo tem roteiro. Só falta combinar com o público. Mas como ninguém é de ferro, em evento nacional do PT no último final de semana, ela vestiu a kufiya, lenço palestino, um gesto político que ninguém faz por acaso.