Após alertas de protestos, a segurança da residência oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta, foi reforçada. Polícia Legislativa e Militar fecharam o acesso com blitz, cones e até faixas de pregos. O clima tenso vem do pedido de Motta para suspender por até seis meses 14 deputados bolsonaristas, inclusive Nikolas Ferreira (foto/reprodução internet), acusados de motim no plenário. A decisão será analisada pelo corregedor. O episódio, que chegou a insultos pessoais, expõe mais do que um embate político: revela o desgaste do diálogo no Legislativo e a escalada de gestos teatrais que trocam o debate por espetáculo. Segurança é necessária, mas democracia não sobrevive sem voz, ainda que dissonante.