Sem ter como colocar a culpa dos juros altos no ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o PT mira suas críticas em Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), indicado pelo presidente Lula para o comandar o banco. Nem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aliviou a situação de Galípolo, e voltou a criticar as taxas de juros altas, que segundo ele, limita o crescimento econômico. Mas disse manter uma relação de diálogo aberto e franco, considerando como “normais” as divergências sobre o patamar da taxa de juros no país.
Haddad disse que foi “o primeiro ministro da Fazenda que teve que conviver com um presidente do BC indicado pelo presidente anterior, e foi uma transição difícil. A conversa que temos com o atual presidente é muito franca, ele ouve todo mundo”. Mas voltou a criticar as taxas de juros altas, que segundo ele, que limita o crescimento econômico.