O tabuleiro se move enquanto Bolsonaro hesita

A direita organiza suas peças para 2026 enquanto Jair Bolsonaro mantém o país em suspense. Romeu Zema contratou Renato Pereira para moldar sua narrativa; Ronaldo Caiado (foto/reprodução internet) seguiu o mesmo caminho e fechou com Paulo Vasconcelos, especialista em campanhas vitoriosas no Rio e em Belo Horizonte. O acerto, pago em parcelas até março, depende da resposta-chave: Tarcísio de Freitas abandona o governo paulista para concorrer ou o clã Bolsonaro lança um nome próprio, talvez Flávio? Se a segunda hipótese prevalecer, Caiado tem a expectativa de emergir como alternativa competitiva. Zema, por sua vez, blinda-se com um contrato milionário válido até agosto, mantendo aberta a possibilidade de ser vice de Tarcísio. No varejo partidário, contratos antecipados garantem musculatura financeira quando o bilionário fundo eleitoral abrir as comportas, vide os R$ 25 milhões pagos ao marqueteiro de Lula em 2022. Tarcísio ainda não escolheu seu estrategista e testa aproximações com o MDB, ciente de que seu destino depende menos das siglas e mais de uma decisão familiar em Brasília.