Às portas do recesso do Congresso, o deputado Paulinho da Força ( foto: Antônio Cruz/Agência Brasil) avisou: a ala bolsonarista do PL precisa decidir entre aprovar seu relatório sobre a dosimetria ou encerrar o ano sem qualquer avanço. Segundo ele, há votos suficientes para levar adiante a proposta, desde que a bancada ligada a Jair Bolsonaro abandone a aposta na anistia total, que segue consumindo energia e esvaziando a tramitação. O relator ainda insiste que seu documento está concluído, unificando crimes relacionados ao golpe de Estado e reduzindo a pena do ex-presidente para menos de 20 anos.
A resistência, aliás, não se limita à Câmara. O senador Flávio Bolsonaro declarou que rejeita o texto por entender que os condenados nem deveriam estar sendo punidos. Já o centrão, incomodado com manobras para ampliar ainda mais os benefícios, vê risco político e mantém o acordo em torno do relatório fechado pelo deputado.
