A Reforma Tributária — capitaneada pelo Ministério da Fazenda, sob a gestão do ministro Fernando Haddad (foto: Valter Campanato/Agência Brasil) — entra em vigor em 1º de janeiro e dá início à maior virada do sistema de impostos no Brasil. A transição vai até 2033, mas o impacto competitivo começa agora.
Para as empresas, não é ajuste contábil nem ginástica de compliance. É mudança estrutural: processos, tecnologia, cadeia de suprimentos, formação de preços, margens, logística e capital de giro entram no pacote. Quem tratar a reforma como obrigação burocrática vai perder terreno. Quem enxergar estratégia pode ganhar mercado.
O mesmo vale para os estados. Mudam incentivos, rotas logísticas e decisões de investimento. Infraestrutura, eficiência e ambiente de negócios passam a pesar mais do que a velha guerra fiscal. A distância entre quem se organiza e quem fica parado tende a crescer.
A reforma não é só fiscal. É econômica, competitiva e duradoura.












