Segundo as entidades, a população não pode estar sujeita “à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados”, diz o texto, referindo-se aos médicos estrangeiros. De acordo com as organizações, os profissionais do exterior podem ter “diplomas validados com regras duvidosas.” O manifesto afirma ainda que os protestos pelo país exigem um “SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos”. As entidades questionam o destino de R$ 17 bilhões do orçamento da União para saúde em 2012, que, segundo elas, não foram aplicados como deveriam. Por fim, as entidades dizem que países com economias mais frágeis, como a Argentina, investem mais em saúde do que o Brasil, e ameaçam, caso de fato os médicos sejam importados, tomar medidas jurídicas para “assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana”.