Aonde vamos chegar?

A política brasileira está de pernas “pro ar”. O ex-presidente Lula, que poderia entrar para a história como um estadista, um líder popular autêntico, está realmente aprontando. O pior é que, confesso, mesmo contrariando muita gente, votei no Lula, pela primeira vez a pedido do então senador José Alencar que me convenceu. Já no segundo mandato, passando pelo mensalão, quem me convenceu de repetir o voto foi o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, encantado que era com Lula. Já a Dilma, que esteve no nosso primeiro “Conexão Empresarial”, em Tiradentes, evento que se tornou tradicional, quem me convenceu, pelo entusiasmo com que falava nela, foi o atual governador Fernando Pimentel, à época candidato ao Senado, que quando foi derrotado. Para a reeleição dela, foi Pimentel, novamente, o fiador das qualidades da presidente. Infelizmente, deu no que deu. Mas voltando ao presente, Lula está roendo sua própria imagem construída, com muito esforço pessoal e competência. E, claro, como uma boa pitada de sorte. Lula se destrói pela mentira, como as contadas depois na entrevista ao jornalista Roberto d’Avila, onde, mentiu descaradamente. Na falta de melhor argumentação ele quer agora imputar à oposição a “encalacrada” em que Dilma se meteu, sem explicar o que fez a oposição. Foi ela, na realidade que “encalacrou” o povo, ao permitir tanta roubalheira, como no petrolão, no governo. Nunca se roubou tanto no país, com a conivência dela e de Lula. Não podemos nos esquecer também do Eduardo Cunha, um cara de pau nunca visto neste pais, como diria Lula. O aparelhamento do Estado pelo PT, comandado pelo ex-presidente, foi um crime, assim como foi a destruição do partido pelo envolvimento nas falcatruas. Hoje só se fala em milhões e até bilhões de dólares desviados. Infelizmente não temos oposição e, por isso, vamos conviver com esta, situação de Lula que ela, a oposição, é que é a responsável por nossa crise atual. Só faltava esta…