A polêmica em torno da autorização concedida pelos Estados Unidos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha (foto/reprodução internet), para integrar a comitiva do presidente Lula em Nova York, irritou o ministro, que decidiu cancelar sua participação. Padilha teve a sua circulação restrita a cinco quarteirões em torno do hotel e a deslocamentos para reuniões oficiais na ONU, o que para ele é inaceitável. A decisão, justificada por Washington como resposta a episódios envolvendo o programa Mais Médicos e a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, revela um endurecimento das sanções contra autoridades brasileiras e evidencia o tratamento desigual dado ao país. Mais do que uma questão pessoal de Padilha, que chegou a ironizar o episódio, aceitar tal imposição sem reação firme reforça uma posição de submissão que enfraquece a imagem do Brasil no cenário internacional.