Não há como dourar a pílula. Malu Gaspar (foto: instagram @malugaspar) fez jornalismo no sentido pleno do termo: expôs fatos, bancou a apuração e aceitou o custo, numa profissão acuada por militâncias, conveniências e silêncios seletivos. É disso que o país precisa: menos torcida, mais método; menos adjetivo, mais prova. Jornalismo não é tribunal nem panfleto, é lanterna. Ilumina o que está escondido, doa a quem doer. Convém lembrar o básico: advocacia administrativa é crime. Está no Código Penal e não admite malabarismo retórico. Ocorre quando um agente público usa o cargo para defender interesse privado, próprio ou alheio, junto à administração. É desvio de função, abuso de poder, corrupção em estado embrionário. Quando o jornalismo faz o que deve, a lei reaprende a respirar. O resto é barulho.












