Mercado reage negativamente ao ajuste fiscal
Algumas medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), e que serão detalhadas nesta quinta-feira, não foram defendidas por sua equipe. Uma delas é justamente a isenção de Imposto de Renta para quem ganha até R$ 5 mil, uma das promessas de campanha do presidente Lula, que ele decidiu colocar em prática após tomar conhecimento da queda da sua popularidade indicada nas pesquisas de opinião. A isenção significará um impacto de certa de R$ 35 bilhões na arrecadação de impostos.
O maior temor de Haddad é que o impacto das medidas seja considerado fraco e acabe tendo uma repercussão negativa. Com as medidas que o governo pretende adotar, a expectativa é a de economizar R$ 70 bilhões em gastos públicos nos próximos anos. Mas antes mesmo do anúncio, o dólar disparou e ultrapassou os R$ 5,90. Para analistas do mercado, em um cenário de necessidade por ajuste fiscal, renunciar a receitas dificulta a visão do mercado de que o governo vai conseguir ajustar as contas.
O governo pretende compensar a perda de receita com a cobrança de impostos dos que ganham acima de R$ 50 mil e os super-ricos. O Ministério da Fazenda estuda a criação de um imposto entre 12% e 15% para pessoas físicas, que pelos cálculos do governo, deve atingir pelo menos 50 mil pessoas.
Antes mesmo do anúncio da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad(foto/reprodução internet), em rede nacional, o mercado já reagia nervoso a esta e outras medidas incluídas no pacote fiscal. O dólar chegou a R$ 5,90. Essa é uma promessa de campanha do presidente Lula e trará um impacto de certa de R$ 35 bilhões na arrecadação de impostos.
O governo pretende compensar a perda com a cobrança de impostos dos super-ricos. O Ministério da Fazenda estuda a criação de um imposto entre 12% e 15% para pessoas físicas, que pelos cálculos do governo, deve atingir pelo menos 50 mil pessoas.