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Blog do PCO

A Indústria, o desenvolvimento e a sustentabilidade em foco

No painel sobre a indústria, o presidente do Conselho de Administração da Usiminas, Sérgio Leite, disse que em relação ao aço, somos o único país do mundo com o mesmo consumo per capita/ano. Há 50 anos estamos nesse patamar e precisamos aumentar, segundo ele, para levar bem-estar para a população. “São muitos os desafios, houve uma forte industrialização na época de Juscelino Kubitschek …, depois passamos por um processo de desindustrialização do país. Temos nessa década o primeiro desafio da competividade a nível mundial. As reformas, nesse sentido são extremamente importantes, mas precisamos com a reforma tributária simplificar e equilibrar a tributação. Esse é um segmento que gera empregos de qualidade, mas que sofre com uma alta carga tributária. Outro aspecto é em relação a inovação, que tem sido impulsionada pelas startups. Há ainda, o desafio da descarbonização. Na indústria da mineração e do aço existem importantes desafios, com mudanças na operação.

Entendendo o momento

Na sequência, o presidente do Sindextra, Luís Marcio Vianna, falou da forma como os principais pensadores estão tratando o mundo como sendo frágil, ansioso, não linear e incompreensivo. Para ele é preciso lidar com essa fragilidade, como vítimas de um vírus, com mortes, adoecimentos.” Isso significa para a nossa vida e nossos negócios que precisamos estar atentos e fortes, como diz Caetano Veloso. Precisamos nos adaptar sempre”. O mundo, segundo Vianna, ficou mais ansioso e precisamos tratar da nossa saúde mental. “Nós entramos em um mundo não linear, cheio de desconexões e proporções. São muitas informações. Por outro lado, as coisas nunca foram tão complicadas do ponto de vista da natureza”. A certeza, segundo ele, acabou “e temos que lidar com a incerteza, o mundo todo”. Por fim, Luís Marcio disse que lidamos com o incompreensivo e que precisamos; entender. Ele diz que tem um mantra que é uma forma de enfrentar essa situação: todo empreendimento tem que ser ecologicamente equilibrado. “Além disso, é preciso ter competitividade”

Mineração e futuro

Já o gerente de Performance Institucional da Anglo American, Daniel Tito, o plano de mineração sustentável, atrelado a agenda 20/30 da ONU, vinculada ao meio ambiente, tem metas extremamente desafiadoras. Além do líder corporativo de confiança, que trabalhe com uma mineração responsável e sustentável. Segundo ele, os clientes querem comprar de uma mineradora responsável e que devolva para a sociedade aquilo que eles esperam. O pilar social, que é o de educação, tem como meta até 2025, ter as escolas públicas nas áreas onde atua entre as melhores do país. “É uma meta desafiadora, mas será muito importante”. Outra diz respeito a saúde. Foi realizado um diagnóstico para analisar a forma para atuar que não fosse meramente institucional. “A Anglo American está buscando atuar na base, com alimentação saudável, com acesso a boa alimentação e à prática esportiva e pavimentar o caminho para as próximas gerações, pensando no fechamento de mina, que quando cessa, torna-se um desastre, e é isso que se quer evitar, estimulando o desenvolvimento econômico. (Foto Daniel Tito, Sérgio Leite, Luiz Márcio Vianna)

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