A revisão do PIB pelo Banco Central preocupa o governo

Desde que o Banco Central do Brasil  reavaliou suas projeções de crescimento do PIB para 2023, reduzindo a expectativa de 2,1% para apenas 1,9%, o governo, em especial o ministro da Fazenda, Fernando Haddad(foto/reprodução internet) está atento aos próximos passos do Comitê de Política Monetária, o Copom. Essa baixa reflete a recessão nas previsões dos setores industrial e de serviços, indicadas por resultados decepcionantes no quarto trimestre do ano passado e uma perspectiva de desaceleração ainda mais acentuada. Contudo, houve uma elevação nas previsões para a agropecuária, que poderá compensar, em parte, essa queda. O Banco Central sugere que o início do ano pode apresentar um crescimento mais robusto, impulsionado por um aumento no salário-mínimo e pela liberação do FGTS, embora a estabilidade nos trimestres subsequentes seja esperada. A desaceleração da economia é atribuída à elevação das taxas de juros, diminuição do impulso fiscal e à moderação do crescimento global, amplificando a incerteza sobre o futuro, tanto do cenário interno quanto externo.