Com o aperto nas contas do estado, o Romeu Zema (foto/reprodução internet) terá uma semana de expectativa. Ele aguarda o resultado de um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), do retorno do pagamento da dívida que o estado tem com a União de R$ 160 bilhões. O governo federal quer o repasse a partir de julho e não em dezembro, como quer o governo de Minas. Desde 2018, o Executivo estadual não paga as parcelas devidas. O ministro Nunes Marques se posicionou favorável a reivindicação do governo mineiro de voltar a realizar os pagamentos apenas em dezembro e até sexta-feira os outros ministros do STF devem se posicionar em relação ao assunto. Se valer a posição do governo Lula, Minas terá que desembolsar R$ 5,5 bilhões adicionais até o fim de 2023. Segundo Zema, isso tornaria inviável o cumprimento de compromissos assumidos com fornecedores, servidores públicos e até os repasses atrasados para as prefeituras.
Aperto nas contas do estado
