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Atividade econômica voltou a cair

A atividade econômica registrou queda em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,51%, comparado a abril, de acordo com dados divulgados ontem. Na comparação entre maio deste ano e o mesmo mês de 2016, houve crescimento de 1,40%, de acordo com os dados sem ajustes já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em maio, a retração ficou em 2,23% e no ano, em 0,05%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Queda na produção, mais desemprego

A indústria paulista demitiu 9,5 mil trabalhadores em junho, o que representa queda de 0,44% na comparação com o mês anterior. No acumulado do primeiro semestre, os números foram positivos, com 10 mil novas vagas de trabalho, o melhor resultado desde 2013. Os dados são da Pesquisa de Nível de Emprego em âmbito estadual da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Entre os 22 setores pesquisados, apenas o de couro e calçados ficou positivo, com geração de 233 vagas. O resultado foi negativo em 17 setores e quatro permaneceram estáveis. Entre os que tiveram resultado negativo, o destaque foi produtos alimentícios, que fechou 2,3 mil vagas. Impressão e reprodução de gravações fechou 1.332 vagas, bebidas tiveram redução de 1.302 vagas e móveis, queda de 1.118.

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