A decisão do Copom de subir em 0,75 ponto a taxa Selic, que passou de 2,75 para 3,5% não chegou a surpreender. Mas os aumentos contínuos como está sugerindo o governo, que pretende uma nova alta de 0,75% levando a taxa aos 4,25% ao ano começa a preocupar o mercado. O presidente da CDL-BH, Marcelo Souza e Silva (foto), está receoso de que a economia brasileira ainda sofra grandes prejuízos e retrocessos devido à crise sanitária. No comércio, haverá impactos como o aumento do custo do crédito, o cheque especial ficará mais caro, haverá elevação do custo do cartão de crédito, diminuição dos prazos de pagamento, queda do poder de compra do consumidor e lentidão no crescimento das vagas de emprego.
Aumento da taxa de juros
