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Cenário fiscal brasileiro em alerta

Paulo César de Oliveira
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RogerioCeron 1fev2024 14 848x477

A recente elevação do rating do Brasil pela Moody’s teve efeito temporário, rapidamente ofuscado pelas tensões no Oriente Médio. O Ibovespa registrou queda de 1,38%, com ganhos limitados às ações de óleo e gás. O quadro fiscal também preocupa: o déficit primário do governo central alcançou R$ 22,4 bilhões em agosto. Embora a arrecadação federal tenha crescido 8,7% em 2023, os gastos obrigatórios, que somam 18,4% do PIB, continuam pressionando as contas públicas.

O Tesouro agora projeta que a dívida pública estabilize entre 81% e 82% do PIB até 2028, em contraste com a meta inicial do secretário Rogério Ceron de manter esse índice abaixo de 80%. Manuel Orozco(foto/reprodução internet), da S&P Global Ratings, aponta que uma melhora no rating exige ajustes significativos, pois um impulso fiscal menor poderia reduzir a necessidade de uma Selic elevada. Com o primeiro turno das eleições municipais concluído, o governo buscará apoio no Congresso para medidas fiscais cruciais, memo enfrentando um cenário adverso, com o fortalecimento de partidos de centro-direita e do Centrão, que podem se transformar em desafios para as eleições de 2026.

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