Donald Trump anunciou a imposição de tarifas de 10% sobre produtos importados do Brasil, parte de uma série de tarifas recíprocas para diversos países. Embora esse percentual seja inferior aos 34% impostos à China e 46% ao Vietnã, analistas do agronegócio brasileiro veem a situação como uma oportunidade para fortalecer a competitividade da soja e do farelo de soja no mercado internacional. O aumento da demanda chinesa pela soja brasileira pode resultar em prêmios mais altos, beneficiando o setor agroexportador. Marcela Marini (foto/reprodução internet), especialista do Rabobank, afirma que a crescente demanda chinesa é um impulso para o setor. Por outro lado, Wagner Yanaguizawa, do departamento de Pesquisa e Análise Setorial do banco, alerta que a "guerra tarifária" exige cautela das autoridades brasileiras ao negociar com Trump. O cenário ainda é fluido, e futuras rodadas de negociações podem modificar as tarifas, tornando o momento crítico para o Brasil.