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Chuvas atrapalham o vento e derrubam produção de energia eólica

Parques eólicos do Nordeste do Brasil tiveram queda de até 30% na produção no início deste ano em meio ao impacto de chuvas, há muito não vistas na região, sobre o vento local, que ganhou fama internacional nesta década como um dos melhores do mundo para a geração de energia. A “safra de vento” negativa na área, que abriga a maior parte das usinas da fonte no Brasil, levou a geração eólica do país a fechar o primeiro trimestre 16% abaixo do visto em 2019, mesmo com alta de quase 20% na capacidade instalada no período, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os efeitos negativos também puderam ser vistos em balanços de empresas que operam eólicas em Estados nordestinos, como a CPFL Renováveis, da chinesa State Grid, e a Omega Geração. “Estamos tendo ventos com velocidade 15 vezes menor… o menor vento da última década no Nordeste inteiro. Em geração, isso significa produção em torno de 30% menor”, disse o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na sigla em inglês), Everaldo Feitosa, que avalia a situação como um fenômeno cíclico que pode acontecer a cada década.

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