Após recusar o convite do governo para tratar das tarifas de 50% dos Estados Unidos contra a exportação dos produtos brasileiros, o presidente da Confederação Nacional da Agricultura, João Martins (foto/reprodução internet), divulgou uma nota com duras críticas a economia do país, que para entidade “está à margem de uma agenda política sequestrada”. Na nota, a entidade alega que “a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais”. O texto afirma que o Brasil retorna às manchetes internacionais por suas “crises políticas pessoais internas” e que o país é governado “por uma obsessão com o passado” e “em vez de assumir a liderança de uma agenda pragmática e pacificadora, optou por reabrir feridas políticas, reforçando antagonismos e muitas vezes tratando adversários como inimigos. Essa escolha tem custo. A confiança empresarial, a previsibilidade regulatória e a estabilidade institucional, pilares de qualquer economia saudável, são minadas quando o próprio governo entra no jogo da revanche. O setor econômico assiste a tudo com preocupação. O Brasil precisa de foco”.