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Blog do PCO

O frescor do azeite brasileiro

A cultura do azeite foi um dos temas de destaque na terceira edição do Conexão 20/21. A azeitóloga, Ana Beloto (foto), disse que até 2008 o Brasil, como produtor de azeite, era considerado como impensável, por exigir temperaturas bem marcadas e frias. Os produtores iniciaram com esse trabalho no Sul de Minas, em Maria da Fé e, segundo Ana Beloto, de 2008 para cá aumentou o número de pessoas interessadas na produção do azeite. A curiosidade dos consumidores é saber de onde é o azeite e onde ele é produzido. A oliveira, segundo ela, começa a produção a partir dos cinco anos, mas o seu ápice é aos 35 anos. A produção da sua essência necessita de muitos quilos da fruta para se chegar a um litro de azeite e por isso, o produto é caro. Um dos problemas, é que, além de não ter um clima propício, as intempéries dificultam a produção .Ainda assim, pelo menos 35 produtores têm conseguido bons resultados, mesmo em quantidade menor. A qualidade é superior, como tem sido reconhecido em campeonatos internacionais. Recentemente os produtores brasileiros ganharam prêmios nos Estados Unidos, na Itália e na França. A produção chega a 240 mil litros, ou 1% do consumo brasileiro. O Brasil é o segundo maior importador de azeite. O país sempre aparece como personagem importante nos concursos internacionais devido ao frescor do azeite que produz. Segundo Ana Beloto, são pesquisadores da Epamig e de todo o país trabalhando com uma tecnologia de ponta desenvolvendo o azeite brasileiro. 

Mudanças para transformar o país

A deputada federal Greice Elias garantiu que a Frente Nacional do Agronegócio da Câmara Federal tem realizado reuniões importantes e que devem se transformar em projetos que serão apresentados na Casa. Em sua participação na terceira edição do Conexão 20/21, ela se mostrou preocupada com as mudanças climáticas, que têm causado sérios prejuízos para a produção de café no cerrado. Ela disse ter conversado com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que se mostrou sensível a essa questão. A ministra avalia a possibilidade de uma ajuda do governo federal aos produtores afetados. Segundo Greice, um aspecto importante do trabalho parlamentar é o de, justamente, buscar ajuda para o estado e é isso que a bancada mineira tem feito ao defender questões de interesse de Minas Gerais. Ela também ressaltou o trabalho do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que para ela tem mostrado que Minas Gerais tem político com “P” maiúsculo, fazendo política para transformar o país. Ela criticou a polarização política, que é desgastante, mas entende que o presidente Jair Bolsonaro veio para quebrar um ciclo político que não interessa mais ao país. Otimista, ela acredita na retomada da economia a partir de setores como o de turismo e de mineração. Ela, inclusive, faz parte do grupo que convenceu o presidente da Câmara, Arthur Lira, a criar uma comissão para discutir mudanças no código da mineração.

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