O comércio tenta recuperar parte das perdas com as vendas na comemoração do Dia das Mães. A expectativa é a de reverter a curva de queda registrada pelo CDL, de janeiro a março deste ano, de 1,29%, em relação ao mesmo período do ano passado. Bruno Falci (foto), presidente do CDL, acredita que com o alto índice de desemprego, menos pessoas dispõem de renda para consumir, pois seus orçamentos já estão comprometidos com os custos básicos. Em função disso, a maioria prefere adiar as compras consideradas menos prioritárias, para evitar dívidas que futuramente não possam quitar. Apesar desse desempenho, alguns setores apresentaram alta nas vendas, como o de drogaria e cosméticos com crescimento de 1,53% e calçados com 0,87%. Os que tiveram as maiores quedas foram papelarias e livrarias com menos 3,74% e itens para decoração e fotografia com um recuo de 2,68%.
Comércio lojista continua sofrendo com prolongamento da crise econômica
