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Confiança dos empresários da construção em Minas cresce em maio

Empresários da Construção vão retomando, aos poucos, a confiança na economia, conforme detectado no Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) de maio que avançou 2,1 pontos em relação a abril, registrando 49,2 pontos. Apesar de permanecer abaixo dos 50 pontos – número que indica falta de confiança – foi o melhor resultado para o mês de maio dos últimos quatro anos. Nos cinco primeiros meses de 2017, o indicador acumulou aumento de 5,7 pontos. A justificativa para essa melhora foi motivada pelo indicador de condições atuais de negócio, que apresentou incremento de 4,6 pontos na passagem de abril (38,8 pontos) para maio (43,4 pontos). Aumento significativo, de 25,3 pontos, foi observado na comparação com o mesmo período do ano passado (18,1 pontos). O economista e coordenador do Sinduscon-MG, Daniel Furletti (foto), ressalta que estes dados foram levantados antes da recente turbulência nacional e esses impactos serão abordados na próxima pesquisa.

 

Setor serviço mostra confiança no presente, mas nem tanto no futuro

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,5 ponto em maio em relação a abril e ficou em 84,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Em comparação a maio do ano passado, a alta chegou a 13,9 pontos. Os dados fazem parte da Sondagem do Setor Serviços divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas e revertem parcialmente a queda do indicador de 1,1 ponto no mês passado. Os economistas da instituição ressaltam o fato de que avanço da confiança dos Serviços em maio se deu de forma concentrada setorialmente, uma vez que apenas 5 das 13 atividades pesquisadas acompanharam o movimento, mas não detalharam quais são as atividades.

 

Situação atual e expectativas

Houve melhora da percepção sobre a situação atual e piora das expectativas, assim como já havia ocorrido no mês anterior. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,3 ponto, para 77,9 pontos, mas o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,4 ponto, para 91,7 pontos. Para o consultor da FGV Silvio Sales, “os indicadores de maio, apoiados sobretudo na percepção sobre o ambiente corrente de negócios do setor, confirmam a tendência de melhora gradual da confiança das empresas de serviços”. Sales ressalta, ainda, que “a avaliação sobre a situação corrente reage há três meses consecutivos e sustenta, desta forma, o avanço da confiança em maio”. No entanto, o consultor lembra “que os resultados deste mês não captam inteiramente os possíveis efeitos sobre o humor empresarial decorrentes do recrudescimento da incerteza no campo político”.

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