Durante a live “Reforma Tributária-Desafios e Oportunidades” promovida pela Secretaria da Fazenda, o governador Romeu Zema (foto), disse que assumiu “um Estado com déficit anual de aproximadamente R$ 15 bilhões e uma dívida com os municípios superior a R$ 7 bilhões. “Hoje, nós não só estamos repassando aquilo que é de direito dos municípios, como também estamos fazendo o pagamento do que foi parcelado. Estamos conseguindo reverter essa situação gradativamente, mas todo o nosso esforço não será suficiente se não existirem reformas. Já diminuímos a estrutura do Estado, mas temos um problema estrutural que precisa ser solucionado”. Para ele, “o povo mineiro já tem pago esta conta mais pesada há anos. E o meu governo está aqui exatamente para poder fazer essa mudança”.
As reformas mais importantes do país
O secretário de Fazenda do governo Zema, Gustavo Barbosa, considera que ao lado da reforma da Previdência, a reforma tributária é a mais importante reforma estrutural do país, pois trata da modernização do atual sistema brasileiro, promovendo simplificação, eficiência e um custo-Brasil menor. Para ele, “há um descompasso entre o tamanho da política pública e os recursos para executá-la. Os Estados têm vivenciado isso, o que a gente chama de desequilíbrio fiscal. Obviamente, eu não quero colocar o peso do desequilíbrio fiscal em função da arrecadação, mas existe um percentual disso a partir do momento que há uma perda relativa de arrecadação de ICMS frente aos tributos federais e municipais. Em Minas, temos um Estado grande que não está cabendo no bolso do contribuinte mineiro”.