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Cresce renda do consumidor em BH comprometida com dívidas

Paulo César de Oliveira
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O percentual de famílias com contas em atraso variou positivamente em Belo Horizonte, passando de 33,2%, em novembro, para 33,8%, em dezembro. O resultado é considerado estável, devido a margem de erro de 3,5% da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Fecomércio MG. O índice de contas em atrasado encerrou o ano passado 8,8 pontos percentuais acima do observado em 2017, que foi de 25%. A analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro (foto), acredita que o fator cultural, com a ausência de um planejamento financeiro por partes das famílias, e a permanência das altas taxas de desemprego contribuíram para esse acréscimo. O nível de endividamento dos belo-horizontinos permaneceu elevado, passando de 69,1%, em novembro, para 70,9% no mês passado.

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