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Crise provocou adiamento de quase 3 bilhões de reais em investimentos

Paulo César de Oliveira
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Os impactos da crise econômica que o país atravessa levaram a indústria do aço a adiar, entre janeiro de 2014 e junho de 2016, investimentos da ordem de US$ 3,2 bilhões. No período foram paralisadas ou desativadas 83 unidades produtivas e mais de 40 mil postos de trabalho foram fechados. As informações são do Instituto Aço Brasil, que enfrentou em 2016 a pior crise de sua história, com queda de 9,2% na produção de aço bruto e de 7,7% na de laminados. Dados divulgados na semana passada revelaram que a produção acumulada de aço bruto no país em 2016 totalizou 30,2 milhões de toneladas, uma queda de 9,2% em comparação a 2015; enquanto a produção de laminados totalizou 20,9 milhões de toneladas no ano passado, que representa queda em ralação a 2015 de 7,7%.

 

Queda atingiu todo a cadeia do aço

O presidente-executivo do instituto, Marco Polo de Mello (foto), disse que em 2016, a crise atingiu a economia como um todo, mas em especial o setor de produção de aço em razão da sobre-oferta do produto no mercado mundial. Hoje, a produção mundial de aço é de cerca de 780 milhões de toneladas, das quais mais de 400 milhões na China.Na avaliação do executivo do Instituto Aço Brasil, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país começou a piorar já em 2014, apresentando queda expressiva tanto em 2015 quanto em 2016. “Quando se olha especificamente para o setor de aço, observa-se que os principais setores demandadores da matéria-prima (automotivo, máquinas e equipamentos e construção civil) e que juntos representam 80% do consumo do produto, todos sem exceção tiveram redução drástica em suas atividades”.

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