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Deflação manteve inflação baixa

O resultado da inflação de 2017 divulgado ontem pelo IBGE, é analisado pelo economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida (foto), como reflexo do longo período de desinflação, iniciado em agosto de 2016. Essa desaceleração da economia fez com que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrasse o último ano em 2,95%. Esse cenário foi fortemente influenciado pelo movimento de recuo nos preços dos itens alimentícios. Alimentação e bebidas são responsáveis por quase 25% do orçamento familiar e encerraram 2017 com deflação de 1,87%. A condição climática favorável e a produção agrícola aproximadamente 30% superior à safra de 2016, foram os fatores responsáveis pelo movimento de queda nos preços dos alimentos, especialmente os consumidos no domicílio. Pressionaram a inflação para cima os itens relacionados ao grupo “habitação”, responsável pelo maior impacto no índice. As principais influências registradas vieram de itens essenciais para as famílias, como a energia elétrica (10,35%), a taxa de água e esgoto (10,52%) e o gás de botijão (16%).

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