A economista Zeina Latif (foto Tião Mourão) considerou interessante o comentário do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre. No entendimento de Campos Neto, esse resultado é devido ao efeito cumulativo de reformas estruturais que acontecem desde 2016. É esse o caminho que devemos perseverar, segundo Zeina Latif. Mas ela entende que precisamos ser mais ambiciosos na forma que aprovamos as reforma.
Deu xabu
A baixa credibilidade da previsão de déficit zero que o governo fez para o projeto de lei orçamentária de 2024 está ancorada nos resultados de arrecadação e gastos dos meses anteriores. A expectativa apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em 12 de janeiro de 2023 era de aumento de R$ 192,7 bilhões nas receitas para 2023. Falava também numa redução de despesas de R$ 50 bilhões. Essa conta totalizava um ganho fiscal espetacular de R$ 242,7 bilhões. Mas, até julho, só aparecem R$ 7,5 bi desse ganho fiscal. A previsão de rombo para 2024 cresce e o chamado déficit zero fica inexequível.